
O ser humano tem a incrível habilidade de se adaptar às mais diversas situações seja biológica ou psicologicamente. Mas isso não impede de que a cada nova iminência de mudança encha-se de dúvidas e receios que algumas vezes pode até o impedir de dar um próximo passo. Mas há como superar estes temores?
Às vezes, não se trata de planos mirabolantes, nem grandes sacrifícios, mas pode até ser uma única frase, que relutamos em expelir. Ou um tipo de roupa que queremos usar. Ou um NÂO bem redondo ao invés de um SIM submisso. Claro: pequenas coisas, quando escritas assim, mas para quem vive o dilema, difícil de resolver. Pequenas coisas que mudarão toda uma conduta e que trarão consigo um novo caminho a se trilhar.
Bem, vejamos: se um raio cai em sua casa e a incendeia, haverá medo, pavor, tanto da situação presente como da que está por vir ( onde vamos morar?). Já se você decide: “este não sou eu, a partir de agora deixarei de ser apenas o que outros esperam de mim!”, há uma situação totalmente diferente quanto ao futuro. Este futuro é previsível por um simples motivo: você é que criará a situação, portanto ela está em suas mãos.
Então o medo não é exatamente do que está por vir, mas de como sairemos daquela situação confortável, pra uma real mudança. Mas como? Não era uma situação desagradável, inquietante? Não! Desagradável é perceber que daquilo que você tentará se afastar é onde está a sua atual base. Inquietante é perceber que na nova situação que você quer criar, você será o único responsável pelo que der errado.
Enfim, não temos medo do novo, mas da falta de comodidade, de companhia que tudo aquilo irá trazer. Afinal se sua paisagem continua a mesma quando você pensa que fez alguma mudança, então jogue o mapa fora! Quando você perceber que nunca passou por aqueles lugares, nunca viu aquela flor ou nunca a enxergou daquele modo, é porque está perdido. Perdido? Sim! Mas muito mais perto de se encontrar. Criando o próprio caminho.Ou pensava que ia ser fácil?....