Alguém está me entendendo?

Às vezes estamos tão presos no nosso infinito particular que o supervalorizamos. Certo que o “eu” tende a estar em primeiro lugar. Mas isto não quer dizer que o primeiro lugar foi conseguido por puro mérito, afinal ele foi concedido e outorgado por nós mesmos. Então a partir de que consideraríamos que alguém está a patamares abaixo por não dividir os mesmos gostos e afinidades que nós. Lógico que falta de cultura e busca de saber pode parecer grotesco para quem os considera primordial. Mas veja bem: seria interessante se todos gostassem (ou entendessem) dessas mesmas coisas?? Claro que não e, nem seria saudável ter que compartilhar com todos as mesmas aptidões... Então cada um com suas escolhas...que não são nem erradas nem certas...são apenas caminhos, que podem ser alternados ao gosto do freguês...