4/01/2007

O bom filho a casa torna

Não vou dizer que estou voltando afinal essa minha inconstância em escrever já não me irrita mais.Às vezes não me sinto à vontade em postar minhas idéias. Tenho medo de quem leia perceba que eu não sou quem elas pensam que eu seja. Ou às vezes não seria o local exato para postar sentimentos tão meus.
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Acho que foi a duas semanas que assisti esse filme. Pecados Íntimos. Minha cara: personagens bem contruídos, roteiro primoroso...O tíulo em inglês explicita o fulcro do filme: Little Children ou Pequenas Crianças. Traição, atitudes guiadas pela emoção e não pela razão, pessoas dependentes de atenção extrema. Quando pessoas vazias procuram outras para as preencherem esquecem que podem estar sendo preenchidas por outro vazio. Isso é perigossimo. Kate Winslet (minha eterna Josephine de Brilho Eterno)como sempre está perfeita. Mas fiquei encantado pela atuação de Jackie Earle Haley que num papel de pedófilo leva o espectador aos sentimentos do asco a pena. Filme imperdível para quem adoro entrar nas neuroses humanas e perceber que a puerilidade dos personagens se confunde com a sua.
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Aquela tristeza me bateu novamente essa semana. Não me chamem de maníaco-depressivo. Esses momentos de tristeza são importantíssimos para nos encontrarmos-entendermos melhor. Já percebeu que a gente só pensa na vida quando estamos tristes??? Então esse é o melhor momento para reavaliar objetivos, traçar metas, fazer balanços. Isso antes de dormir. Mas quando acordar já ter um sorriso no rosto. Não esquecer da turbulência, mas não dá-la tanta importância quando gostaria. E foi isso o que aconteceu.É melhor ser alegre que ser triste...sempre.
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Por fim, conheci essa música ontem e apesar ser bem diferente das coisas que estou acostumado a ouvir me identifiquei muito com o clipe, alem de que a letra é bem pegajosa. No clip você se vê naquela situação que o personagem misterioso da sua história talvez seja você mesmo. Confuso? Assista e entenda. http://www.youtube.com/watch?v=5PIjpIudgaIE um trechinho da tradução da letra: 30 Seconds To Mars - The Kill (Bury Me)
Venha me destruir!Me enterre, me enterre!Eu terminei com você!Olhe nos meus olhosVocê está me matando, me matando!Tudo que eu queria era você!Eu tentei ser outra pessoaMas nada pareceu mudarE eu sei agora, isto é o que eu realmente sou!Finalmente eu me encontrei! Lutando por uma chance eusei agora,ISTO É O QUE EU REALMENTE SOU!

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5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Gosto do seu blog, e da sua personalidade, me indentifico, coloquei o link do seu Blog no meu...
Atualize com mais frequência...
Valeu!
Renan

3:49 PM  
Blogger @ said...

Nossa...
Enfim, atualizado!
Vc sabe q além d admirar o q vc escreve, muitas vezes algo belíssimo, vc é um ksa a quem admiro e desejo tdo d bom, e vc sabe tb q este é mais um meio d comunicação q agnt tem d sentir o q o outro ta sentindo né meu fi....
entaum! atualiza smpre pow...
nda hver fik tnto tempo sem post...
abraço primo.
flws.

3:07 PM  
Blogger @ said...

Obs: O primeiro foi um comentário pessoal...
agora o técnico!!
uhauhauah
Bem adorei as palavras, vou tentar ver o filme...parece ser bem interesante...e só o fato d vc ter gostado, vc sabe q já tnho qse certeza q p filme é dez(exceto alguns casos...tipo um brilho eterno de uma mente sem lembraças, lembrando nesse post)
rsrsrsrsrs
Ha a música tb é mssa...
gostei pcas, mais nda haver com vc, muito minha cara!!!
rsrsrsrsrs
No mais...
Abraços.

3:09 PM  
Blogger Thiago Palmeira said...

Olá,

Tava dando uma olhada no que vc escreveu e gostei muito!!!
Não se preocupe com que os outros irão pensar sobre o que vc escreve ou sobre o q vc sente, apenas seja verdadeiro c vc mesmo!!! Se tem vontade de escrever, faça, e quem achar ruim que não leia!!!

Um grande abraço!!!

12:20 AM  
Blogger Espaço de Memórias said...

Adorei seu texto. Realmente você tem sensibilidade para o cinema. Consegue captar sentimentos das personagens.
Em meu Espaço de Memórias (www.fotolog.net/espacodememorias) postei como os sentimentos das personagens de cinema se confundem com minha vida, e me confundem.
Ainda não assistí Pecados Íntimos, mas pude ter a dimensão dos efeitos do filme sobre seu imaginário.

Parabéns pela escrita! Pelo título do blog.
E algo me tocou muito: que só pensamos na vida quando estamos tristes.

Ah, sou Laércio, amigo de Lilo. Lá do Cineport e da Lagoa!

Abraços. Passarei a ler os outros textos do Mar.

12:37 AM  

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